Errou se acha que vou discutir sobre música, pois sou bastante restrito ao que gosto de colocar para ouvir em meus momentos de lazer. Na verdade vou escrever sobre uma matéria que li a um tempo atrás. A matéria mostrava jovens que foram presos por estarem em um shopping. Tipo clássico de matéria, logo se pensa eles estavam vandalizando, talvez assaltando, quem sabe se drogando. Não! Acreditem eles estavam "ostentando", isso mesmo, presos pois foram ao shopping para ver o que os mais ricos usam ou fazem. Pêra lá! Lógico que disseram que havia cheiro de maconha, que os jovens estariam roubando, agora pasmem amigos leitores, nenhuma queixa de roubo foi registrada e nenhuma droga apreendida.
Vamos agora destrinchar o porco gordo que temos aí em cima, por anos o consumismo vai mostrando itens e bens de consumo ("pra ostentar") que são mostrados como status por toda a mídia financiada, pois é assim que ela ganha dinheiro. Essas propagandas que às vezes são agressivas vão criando uma identidade de consumo do "tenha para ser feliz" (não entrarei nesse mérito desta vez). Dê identidade a um ser e terá um indivíduo, dê a mesma identidade a vários e terá um grupo possuindo ideias e costumes parecidos. Está ficando confuso? Tenho que confessar que essa ideia tem tanta ramificação que poderia escrever até as pontas dos dedos sangrarem, porém vou levar luz a essa escuridão.
A hipocrisia da sociedade brasileira beira o ridículo, os que veem os shoppings como templos sagrados e imaculados de pobreza são normalmente os líderes na burrice. Aceitam uma educação ruim na maioria das escolas públicas, uma vez que seus filhos não precisam e esquecem que como somos uma democracia: há espaços públicos e seus filhos irão dividir estes espaços com os que estudaram na má escola pública. Aí que mora a hipocrisia, pois aceitar a merda social toda já que o dinheiro pode alienar e se indignar pela falta de educação dos "rolézinhos" ou dos gostos impostos pela mídia (nem vou lembrar que o Funk aparece como tema em novelas). Estes mesmos hipócritas são aqueles que se impõe pelo dinheiro e criam a "sociedade da ostentação", são eles que fazem flash mob (rolézinho de gringo bacana) e acham que por terem dinheiro são os senhores absolutos nas coisas.
Querem acabar com rolézinho? Deem educação ao povo e eles saberão que o valor de uma pessoa é julgada pela suas ações, não no seu carrão ou na sua cara roupa de grife. Com isso eles param de ostentar e quem sabe não aprendemos a compartilhar e ver que no Brasil existe pobre. Outra coisa eles podem e devem sair das favelas! Mas será que queremos isso? Nosso país não seria um governo feudal? Onde o clero é eleito, os nobres são os ricos e a plebe "somos nozes".
A hipocrisia da sociedade brasileira beira o ridículo, os que veem os shoppings como templos sagrados e imaculados de pobreza são normalmente os líderes na burrice. Aceitam uma educação ruim na maioria das escolas públicas, uma vez que seus filhos não precisam e esquecem que como somos uma democracia: há espaços públicos e seus filhos irão dividir estes espaços com os que estudaram na má escola pública. Aí que mora a hipocrisia, pois aceitar a merda social toda já que o dinheiro pode alienar e se indignar pela falta de educação dos "rolézinhos" ou dos gostos impostos pela mídia (nem vou lembrar que o Funk aparece como tema em novelas). Estes mesmos hipócritas são aqueles que se impõe pelo dinheiro e criam a "sociedade da ostentação", são eles que fazem flash mob (rolézinho de gringo bacana) e acham que por terem dinheiro são os senhores absolutos nas coisas.
Querem acabar com rolézinho? Deem educação ao povo e eles saberão que o valor de uma pessoa é julgada pela suas ações, não no seu carrão ou na sua cara roupa de grife. Com isso eles param de ostentar e quem sabe não aprendemos a compartilhar e ver que no Brasil existe pobre. Outra coisa eles podem e devem sair das favelas! Mas será que queremos isso? Nosso país não seria um governo feudal? Onde o clero é eleito, os nobres são os ricos e a plebe "somos nozes".
